segunda-feira, 12 de novembro de 2007

FESTIVAL DE POESIA EVANGÉLICA



A Igreja Batista Memorial em São Fidélis realizaou, no dia 3 de novembro, o III FEMEPE. Dentre muitos participantes, esteve o Irmão Joseil Marinheiro Marins, que concorreu com três poesias ficando em terceiro lugar com a poesia "O Cego de Jericó". E na categoria de interpretes a Irmã Luiza Valente, ambos membro de nossa igreja, ficou também em terceiro lugar, declamando uma das poesias de Josiel, O Filho Prodigo.
Que Deus abençoe os queridos irmãos e continuem sendo bençãos na obra do Senhor.
Segue a poesia O Cego de Jericó:



O CEGO DE JERICÓ

Marinheiro

Ia Jesus em direção a Jericó
Com ele a multidão e os discípulos seus
Quando avistaram junto à beira do caminho
Um pobre cego chamado Bartimeu

E quando o cego percebeu
O alarido da multidão que passava por ali
Sem exitar perguntou que era aquilo?
Disseram que era o Cristo Filho de Davi.

O pobre cego já sabia que Jesus tinha poder
Para lhe dar a visão.
Em alta voz ele clamou assim dizendo:
Ó Jesus Cristo de mim tenhas compaixão.

Então Jesus Cristo mandou que o chamassem
O pobre cego que estava a clamar.
Foi o momento mas feliz de sua vida
Ao deparar-se com quem tudo pode dar.

Naquele instante Bartimeu pode ouvir
A doce voz de Jesus Cristo lhe falar:
O que desejas Bartimeu? Pedes agora.
Sou teu amigo e posso te ajudar.
O pobre cego respondeu:
Mestre querido que eu tenha vista.
Atendas-me, sim, por favor.
Jesus responde com amor e com carinho:
Vai-te em paz, porque tua fé te salvou.


Autor: Josiel Marinheiro Marins, Poeta e compositor, membro da Igreja Batista em Barro Branco.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DE CASA EM CASA


O apóstolo Paulo nos ensina, pelo seu exemplo, que nós não podemos restringir a proclamação do evangelho e o ensino bíblico apenas entre as quatro paredes da igreja. Em Atos está escrito: “Ensinando-vos publicamente e de casa em casa” (At 20.20)..
Mas não era apenas o apostolo Paulo que tinha tal prática. Os primeiros irmãos, que estavam em Jerusalém, faziam o mesmo. Nos diz o texto que “todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo” (At 5.42).
Os resultados deste trabalho foram formidáveis. A igreja rapidamente se expandiu por muitos lugares, além do crescimento espiritual que proporcionou aqueles irmãos.
Podemos ainda observar que eles aprenderam este método com o próprio Jesus, que não chamou uma multidão para discipular, mas um pequeno grupo de doze homens.
Hoje em nossos dias há muitos métodos para que a igreja leve o ensino bíblico de casa em casa. Temos Núcleo de estudos bílicos, grupos familiares, células, pequenos grupos etc. Todos eles fazem com que sejam formados grupos de pessoas que se reúnem em casas diferentes para estudar a Bíblia.
Esta metodologia proporciona, não só o estudo bíblico, como também, cria um ambiente propício para o cuidado mutuo. Em pequenas reuniões temos uma maior liberdade para abrir o nosso coração e falar de nossas ansiedades. Traz também uma grande comunhão e oportunidade para servirmos ao Reino de Deus.
De casa em casa este é o desejo de Deus. Ele não quer que esperemos que aqueles que não assumiram um compromisso pessoal com Cristo venham até a igreja. Ele deseja que a igreja vá até eles.
Por isso os primeiros discípulos, o apostolo Paulo ensinava de casa em casa.
Quando foi a última vez que o irmão foi a casa de alguém compartilhar o evangelho de Deus? Ensinar a Bíblia? Ou mesmo orar junto com alguma pessoa?
Irmãos temos que fazer missões também em nossa localidade. Há muitas pessoas ao nosso redor seguindo em direção ao inferno. E nós fomos escolhidos por Deus para ajudá-las a conhecerem a verdade. Amém!
Pr João Marcos Mury Aquino

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

As crianças também são alvos do amor de Deus


Sempre ouvimos falar que as crianças são o futuro de nossas igrejas. Que no futuro elas receberão a Jesus; no futuro irão realizar alguma atividade; no futuro...
Mas quando vemos, nossas crianças agora um pouco crescidinhas, já não querem saber da igreja nem mesmo de Jesus.
A Bíblia relata no livro de Juízes no capítulo 2 que depois da morte de Josué e toda a sua geração, surgiu outra que não conhecia ao Senhor.
A causa mais provável para que isto tenha acontecido foi a falta de preocupação de ensinar as crianças sobre as coisas de Deus. Ele deixou várias recomendações bíblicas para que o povo ensinasse as crianças com toda a dedicação e esforço possível. Mas eles se esqueceram disto.
Jesus viveu uma experiência semelhante que talvez nos mostre o motivo pelo qual nós não nos preocupamos com nossas crianças.
Certa vez Jesus estava junto com seus discípulos quando várias crianças foram trazidas a ele. Os seus discípulos, preocupados com a “bagunça” que as crianças faziam tentaram impedi-las. Mas Jesus disse: “não as impeçais por delas é o reino de Deus”
Quando nós deixamos as crianças em segundo plano; quando não dedicamos a elas o nosso melhor; ou quando achamos que elas não podem ainda aceitar a Jesus; quando pensamos que elas só poderão exercer alguma atividade no futuro, estamos adotando a mesma atitude dos discípulos.
O mundo investe pesado nas crianças. Outras religiões obrigam as crianças a aprenderem seus valores diabólicos. E nós o que fazemos?
Precisamos compreender que as crianças estão também nos planos de Deus. Que Jesus morreu para salva-las também.
Você sabia que 85% das pessoas que são salvas tomam sua decisão entre 4 e 14 anos? Que apenas 4% tomam esta decisão após os 30 anos?
Que possamos investir em nossas crianças. Não medir esforços para que elas cheguem até Jesus e desenvolvam também o seu ministério. Quando ganhamos uma criança pra Deus, ganhamos uma alma e uma vida inteira.
Se elas não tiverem participação na obra de Deus hoje, talvez, jamais terão no futuro.
Que neste mês de outubro não venhamos apenas dar presentes passageiros as nossas crianças, mas que venhamos dar algo que dure para vida eterna.

Pr João Marcos Mury Aquino

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Setembro ERA o mês de Missões Nacionais

O mês de setembro era o mês onde os Batistas brasileiros mudavam a rotina de suas igrejas. Realizam campanhas missionárias, cultos missionários, os pastores pregavam sobre missões, os irmãos contribuíam, oravam pelos missionários.
Neste mês havia um profundo despertamento missionário. Todos tinham um mês no ano em que seu coração estava voltado para as cidades não evangelizadas do Brazil, as tribos indígenas, os meninos de rua...
Sei que ao ler estas palavras nossos corações podem estar sendo tomados por um sentimento de profunda tristeza. E podemos então concluir: “não podemos deixar isto acontecer. Temos que continuar separando o mês de setembro para fazermos missões nacionais”.
No entanto, quando paramos para pensarmos sobre isto, não nos parece estranho viver missões nacionais uma vez por ano? Será que Jesus deixou esta ordem pra nós? “separe um mês por ano e faça discípulos de vários lugares”.
Jesus jamais disse algo parecido. Ele disse: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra” At1.8.
A ordem de Jesus é para sermos. E como nos diz os filósofos quem é não deixa de ser. Não podemos ser missionários num mês e não ser no outro. Não podemos ser testemunhas num dia e no outro não. Temos que ser. “o que é é”. Se nós somos missionários e testemunhas de Cristo precisamos ser todos os dias, meses e anos.
Mas isto não é opcional. Nós discípulos de Cristo não escolhemos ser testemunhas. Todos aqueles que recebem o Espírito Santo tem esta incumbência. Você é uma testemunha de Cristo?
Louvamos a Deus porque a nossa igreja é uma igreja missionária. Porque pra nós verdadeiramente setembro era o mês de missões nacionais. Agora todos os meses do ano fazemos, pensamos, oramos, contribuímos, e pregamos a palavra de Deus.
E rogamos ao Senhor que esta seja a realidade de todas as igrejas Batista do Brasil.
Neste mês de setembro vamos celebrar ao nosso Deus e revigorarmos nossas forças para avançarmos. Amém!
Pr João Marcos Mury Aquino

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Evangélicos ou Discípulos de Cristo?

Recentemente acompanhamos pelos telejornais a visita do papa Bento XVI ao Brasil, por ocasião da V Conferencia do Episcopado Latino-americano e Caribenho, realizada em Aparecida, SP.
Nos documentos prévios realizados pela conferencia, em dois deles, admite-se que na “América Latina e Caribe a Igreja Católica é formada por uma multidão de batizados, mas não de verdadeiros discípulos e seguidores de Jesus na vida diária”. Em seu discurso inaugural o papa disse que “ser discípulo e missionário de Jesus Cristo e buscar a vida nele implica estar profundamente enraizado nele”.
Estas declarações confirmam o que nós evangélicos chamamos de “catolicismo nominal”, e estamos tentando mostrar que acreditar em Deus e Jesus é diferente de entregar a vida a ele, através de uma fé salvífica.
Mas, se por um lado, estas declarações da Igreja Católica, revelam algo que nós evangélicos temos observado a anos, e tentamos evangelizá-los, fazê-los discípulos de Jesus, por outro lado, o momento que vivemos de um explosivo crescimento do número de evangélicos em nosso país, começa a refletir também em nossa prática.
Todo este crescimento não tem sido acompanhado de grande influencia na sociedade. Não tem produzido frutos que nos identifiquem de fato como seguidores sinceros de Cristo. O que temos observado é uma separação entre fé e prática. E um povo que ainda não tem buscado um profundo conhecimento das Escrituras Sagradas.
Precisamos refletir seriamente nisto. Somos evangélicos ou discípulos de Cristo? Como nos diz a Palavra de Deus, “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos” Tiago 1.22. Ou ainda como nos lembra Paulo, “depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” I Cor 9.27.
Este é o mês da juventude! Jovens, que possamos refletir sobre nossas vidas. Não precisamos de jovens evangélicos, mas de jovens comprometidos com Jesus Cristo. Que se dediquem ao estudo da Palavra, que gastam tempo orando, que se preocupam com o próximo.
O nosso desafio não é transformar o Brasil em um país evangélico, mas transformar o nosso país em uma nação de discípulos de Cristo.
Sejamos verdadeiros discípulos de Cristo! Amém!

Pr João Marcos Mury Aquino